Qual a diferença entre sociopata e psicopata?

qual a diferença entre sociopata e psicopata

Os termos “sociopata” e “psicopata” são frequentemente utilizados de forma intercambiável para descrever pessoas com transtornos de personalidade antissocial. No entanto, existem diferenças entre esses dois termos e suas condições correspondentes.

Sociopata

O termo “sociopata” é frequentemente utilizado para descrever uma pessoa com um transtorno de personalidade antissocial. Essas pessoas geralmente têm um comportamento impulsivo, falta de empatia e remorso e não têm problemas em violar os direitos dos outros. No entanto, o termo “sociopata” não é reconhecido como uma condição médica formal.

Psicopata

Por outro lado, o termo “psicopata” é usado para descrever um indivíduo que apresenta um transtorno de personalidade antissocial caracterizado por um comportamento antiético, falta de empatia, manipulação, charme superficial, mentiras patológicas e um comportamento impulsivo. O termo “psicopata” é reconhecido como uma condição médica formal e faz parte da Classificação Internacional de Doenças (CID) e do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).

A seguir, abordaremos mais detalhadamente as diferenças entre sociopatas e psicopatas.

Comportamento social e criminal

Tanto sociopatas quanto psicopatas têm dificuldade em seguir as regras sociais e não têm empatia pelos outros. No entanto, sociopatas são frequentemente vistos como menos sofisticados e menos organizados do que os psicopatas em sua abordagem para violar as regras sociais. Além disso, os sociopatas geralmente têm uma história de comportamento criminoso e problemas com a lei.

Por outro lado, os psicopatas tendem a ter um comportamento mais organizado e planejado. Eles podem ser muito persuasivos e charmosos, e frequentemente conseguem manipular as pessoas em torno deles para alcançar seus objetivos. Embora possam ter uma história de comportamento criminoso, eles também podem ser muito bem-sucedidos em carreiras empresariais e outras áreas que recompensam o comportamento manipulador.

Emoções e empatia

Os sociopatas geralmente têm uma capacidade limitada de sentir emoções e empatia pelos outros. Eles podem ser muito insensíveis ao sofrimento dos outros e, às vezes, parecem desfrutar de causar dor e sofrimento. Eles podem ter dificuldade em manter relacionamentos saudáveis e significativos.

Os psicopatas, por outro lado, geralmente têm uma capacidade ainda mais limitada de sentir emoções e empatia pelos outros. Eles podem parecer muito charmosos e simpáticos, mas na realidade não se preocupam com os sentimentos ou necessidades dos outros. Eles são muito manipuladores e podem usar o comportamento charmoso para controlar as pessoas em torno deles.

Tratamento

O tratamento para sociopatas e psicopatas é geralmente muito difícil, devido à sua falta de empatia e à sua relutância em mudar seus comportamentos. A terapia pode ser eficaz para sociopatas e psicopatas, mas é um processo muito longo e difícil. A maioria das terapias se concentra em ajudá-los a desenvolver empatia e a aprender a seguir as regras sociais.

Para os sociopatas, a terapia pode ser útil para ajudá-los a controlar seus impulsos e a desenvolver habilidades sociais. Eles podem se beneficiar de terapia comportamental e cognitiva, que ajuda a identificar e corrigir padrões de pensamento e comportamento disfuncionais.

Para os psicopatas, a terapia é muito mais desafiadora, já que eles são menos propensos a querer mudar seus comportamentos. No entanto, algumas terapias baseadas em mindfulness e terapias de grupo podem ser eficazes na redução de comportamentos impulsivos e no desenvolvimento de empatia.

Conclusão

Em resumo, enquanto os termos “sociopata” e “psicopata” são frequentemente usados de forma intercambiável, há diferenças importantes entre esses dois transtornos de personalidade antissocial. Os sociopatas tendem a ser menos organizados em sua abordagem para violar as regras sociais e têm uma capacidade limitada de sentir emoções e empatia. Os psicopatas, por outro lado, são mais charmosos e manipuladores, com uma capacidade ainda mais limitada de sentir emoções e empatia pelos outros.

O tratamento para ambos os transtornos é difícil e envolve a ajuda do paciente a desenvolver empatia e a aprender a seguir as regras sociais. A terapia pode ser útil, mas é um processo longo e desafiador que requer muita paciência e esforço tanto do paciente quanto do terapeuta.

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